TÃO AZULMENTE Laerte Antonio
Tão Azulmente...
Segurando na mão das estações, fomos nos desfolhando suavemente — alegria de ser gente com gente, um gozo a florescer nos corações...
Segurando na mão das estações, o tempo nos levava sempre à frente... Era o céu de um azul, tão azulmente... que era tudo canções de sensações...
Era tudo canções em que esperanças tomavam sol, brincando feito crianças em águas de alegria, em águas de alegria...
Sim: um tempo de lindas ilusões a nos cantar suas canções... e a gente ia segurando na mão das estações.
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